Os Jogos
Paralímpicos foram realizados este ano no Rio de Janeiro de 7 a 18 de setembro
com o total de 4.359 atletas de 163 países diferentes. O Brasil conseguiu um
total de 72 medalhas, sendo 14 de ouro, desempenho que levou o país ao oitavo lugar
no quadro de medalhas. Foram os jogos das quebras de recordes: 396 paralímpicos e 210 mundiais.
Infelizmente,
boa parte da população não conhece nem a metade desses números, pois esses
jogos aconteceram de maneira “excluída”, começando pelos ingressos com valores
muito altos, equivalente a 10% a mais que o evento das Olimpíadas, fazendo com
que, consequentemente, reduzisse a quantidade de pessoas que frequentaram o evento,
além do fato que a mídia, principal meio de divulgação, não deu muita ênfase
para as paralimpíadas.
A falta
de informação fez com que poucas pessoas soubessem sobre o que aconteceu, sobre
os atletas que se destacaram. Por exemplo, a única matéria que se ouviu falar e
que teve cobertura nas principais redes televisivas, foi a abertura, que se
compararmos com a dos Jogos Olímpicos, foi bastante simples e sem grandes
luxos. Com isso, podemos observar que o preconceito ao deficiente ainda mora em
pessoas da nossa sociedade.
As
paralimpíadas, sem dúvidas, é um grande salto para a inclusão social das pessoas
com deficiência, porém, ainda existem “empecilhos” que dificultam a valorização dessa imensa conquista. O que
nos leva a afirmar que enquanto existir e for passada certa visão preconceituosa,
a inclusão ficará apenas nos discursos e nos papéis.
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