quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Condutores de veículos desrespeitam a lei do rebaixamento de calçadas na cidade de Esperança/PB



Muitos estudiosos afirmam que a qualidade de urbanização de uma cidade encontra o seu ponto crucial nas calçadas, ou seja, as calçadas são um dos parâmetros para se medir o nível de desenvolvimento de uma cidade.

Calçada, então, é matéria típica de códigos de obras ou de edificações, os quais, por serem complementares à legislação de uso e ocupação do solo urbano, inserem-se claramente na esfera de competência municipal.

Quanto aos rebaixamentos, quando eles são construídos adequadamente, tornam acessível o percurso de todos os pedestres, independentemente se são pessoas com dificuldade de locomoção ou não.

E o que fazer quando os mesmos existem, porém são desrespeitados por condutores de veículos que estacionam causando obstrução e, consequentemente, impedindo o deslocamento de cadeirantes e de pessoas com mobilidade reduzida?

Isso foi o que aconteceu hoje na cidade de Esperança/PB, em frente a Escola Josefa Araújo Pinheiro, sede provisória do IFPB.

Uma condutora de um veículo Prisma estacionou sobre a faixa de pedestre e, ao mesmo tempo, obstruiu o rebaixamento da calçada.

Alunos vinham passando e fotografaram o incidente. A proprietária se aproximou e perguntou o porque deles estarem fotografando seu veículo. Os alunos falaram que o motivo é que ela estava estacionada no local errado, pelos motivos citados anteriormente.

A mesma retrucou e disse que foi só “um segundinho”. Logo em seguida, os alunos informaram-na os motivos da sua infração, e a condutora falou: - mas, não dar nem para enxergar.

Infelizmente, essas são as desculpas: foi só “um segundinho”, nem vi, não dá nem para enxergar.

Seria mais ideal que essas pessoas conhecessem seus erros e pedissem desculpas pelo inconveniente. Seria a melhor forma para se justificar. E em outro momento, buscassem não cometer um delito análogo.

Precisamos conscientizar esses indivíduos quanto aos direitos das pessoas com deficiência. Só assim, vamos ter uma sociedade mais justa e com igualdade de direitos, independente da deficiência que o cidadão venha a apresentar.


Figura 1. Veículo estacionado sobre a faixa de pedestres e obstruindo o rebaixamento de calçadas.




Figura 2. Veículo estacionado sobre a faixa de pedestres e obstruindo o rebaixamento de calçadas.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Olimpíadas da diversidade, Direitos Humanos e sem discriminação


As Paralimpíadas são marcadas pela união, congregação dos povos e pela ética. Esses valores são representados em suas bandeiras, por meio dos aros olímpicos e giros paralímpicos que também agregam coragem, determinação, inspiração e igualdade.

Os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro entraram para a história pela diversidade e pela presença e prática dos Direitos Humanos. A presença dos atletas com deficiência competindo de maneira equânime com os atletas olímpicos, reafirmando que a diferença não é um impedimento.

Os Direitos Humanos são a bandeira de todos os povos, inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, etnia, origem, nacionalidade, sexo, religião, idade ou qualquer outra condição. São fundados no respeito, na igualdade e na dignidade humana. São universais. São condições de existência de cada pessoa. São, portanto, a grande marca do espírito olímpico.

Tendo em vista que um dos objetivos do projeto de extensão “Acessibilidade e Inclusão Social: Teoria x Prática” desenvolvido no âmbito do IFPB – Campus Esperança é buscar e socializar a ampliação do conhecimento sobre a acessibilidade e inclusão, vimos por meio deste, divulgar a cartilha “Olimpíadas da diversidade: direitos humanos e sem discriminação” que fala a respeito da diversidade dos esportes paralímpicos, e que está disponível no link: http://www.mdh.gov.br/assuntos/bibliotecavirtual/pessoa-com-deficiencia/publicacoes-2016/pdfs/olimpiadas-da-diversidade-direitos-humanos-e-sem-discriminacao
 


terça-feira, 21 de novembro de 2017

Mostra de Extensão da Reditec 2017



Realizou-se nos dias 21 e 22 de novembro de 2017, a 41ª Reunião dos Dirigentes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec 2017), evento em que servidores da Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica puderam compartilhar e socializar os resultados alcançados com os projetos que desenvolveram em suas instituições, com propostas ligadas ao Ensino, Pesquisa/Inovação, Extensão, Gestão administrativa e Internacionalização.

Na oportunidade, foram apresentados os resultados do projeto de extensão “Acessibilidade e Inclusão Social: Teoria x Prática”, desenvolvido de agosto a dezembro de 2016 no âmbito do IFPB campus Esperança.

O referido projeto teve o objetivo de aprofundar os conceitos de acessibilidade e inclusão social, relatando as normas gerais que asseguram o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas com deficiências, e dessa forma, visou conscientizar estudantes, professores e gestores, sobre o quanto é importante respeitar os direitos das pessoas com necessidades especiais, pois para os que hoje, de certa forma, acham que não necessitam de tais condições, amanhã podem vir a reivindicar.


Figura 1. Apresentação dos resultados alcançados com o desenvolvimento do projeto de extensão "Acessibilidade e Inclusão Social: Teoria x Prática". Aluno bolsista: Hugo Vinícius Gomes Dutra. Fotografia: Anne Karine.


Figura 2. Distribuição da cartilha que foi elaborada pela equipe do projeto de extensão "Acessibilidade e Inclusão Social: Teoria x Prática". Fotografia: Anne Karine.


Figura 3. Discentes do IFPB, Campus Esperança com a Coordenadora de Pesquisa e Extensão, Anne Karine de Queiroz.


quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Acessibilidade: desrespeito é flagrado em ruas da cidade de Esperança/PB



De acordo com a constituição federal, no Brasil, todo cidadão têm o direito de ir e vir. Essa liberdade é real, pelo menos em teoria, pois na prática não funciona.

Quem usa cadeira de rodas sabe muito bem o que significa uma calçada danificada e/ou desnivelada, um meio fio sem rebaixamento, ou quando o mesmo existe, está obstruído por alguém que não tem sensibilidade e respeito para com as pessoas com deficiências.

“Fico profundamente triste com o desacato das autoridades que não promovem acessibilidade nas vias públicas, e com algumas pessoas que, em muitos momentos, infringem as leis existentes, desrespeitando a pouca acessibilidade que existe”, conta o professor Aldeni Barbosa da Silva que é cadeirante há 11 anos e 4 meses em decorrência de um acidente automobilístico.

Essa falta de respeito é observada com frequência na cidade de Esperança, que está situada na mesorregião do agreste paraibano, onde, diariamente, nos deparamos com situações constrangedoras, em que os condutores de veículos cometem infrações, como por exemplo, um motorista que cometeu infração dupla, parando sobre a faixa de pedestre e obstruiu o rebaixamento de calçada (Figura 1).

Em outras ocasiões, a exemplo de um motociclista com um reboque que utilizou o rebaixamento da calçada para subir na mesma, e ainda veio se justificar, falando que como não tinha visto nenhum cadeirante por perto, por isso usou aquela via para facilitar o seu trabalho (Figura 2, 3 e 4).

Isso aconteceu no dia 01 de novembro de 2017 no Ginásio Poliesportivo “o Arlindão” pertencente a Escola Municipal Hosana Lopes, onde estava sendo realizada a II Semana de Ciência e Tecnologia do IFPB, Campus Esperança.

Na oportunidade, o professor Aldeni Barbosa, que é coordenador do projeto de extensão “Acessibilidade e Inclusão Social: Teoria x Prática” fez a reclamação ao motociclista, e disse que torce para que ele não volte a cometer insensatez semelhante em outras ocasiões.


Figura 1. Veículo estacionado sobre a faixa de pedestre e obstruindo o rebaixamento de calçada em frente a Escola Municipal de Ensino Fundamental Josefa Araújo Pinheiro na cidade de Esperança/PB.


Figura 2. Motocicleta estacionada sobre a calçada, obstruindo o rebaixamento em frente a Escola Municipal Hosana Lopes na cidade de Esperança/PB.



Figura 3. Motocicleta com reboque obstruindo o rebaixamento de calçada, impedindo o acesso ao Ginásio Poliesportivo "O Arlindão" na cidade de Esperança/PB.



Figura 4. Motociclista se justificando pelo desrespeito cometido.

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